sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O MOÇO RICO

Texto Bíblico Básico: LUCAS 18.18-27:

Certo líder judeu perguntou a Jesus: - Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: - Por que você me chama de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: "Não cometa adultério, não mate, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, respeite o seu pai e a sua mãe." O homem respondeu: - Desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos. Quando Jesus ouviu isso, disse: - Falta mais uma coisa para você fazer. Venda tudo o que você tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga. Quando o homem ouviu isso, ficou muito triste, pois era riquíssimo. Vendo a tristeza dele, Jesus disse: - Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus! É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Os que ouviram isso perguntaram: - Então, quem é que pode se salvar? Jesus respondeu: - O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus.

Comentário para meditação:

O texto bíblico básico revela uma surpreendente mensagem divina. Por mais que tenhamos todas as riquezas materiais deste mundo (dinheiro e bens) e nos esforcemos para seguir a todos os mandamentos morais de Deus (não matar, não furtar, não adulterar, não desrespeitar os pais, não mentir contra o próximo, etc..), teremos a garantia da salvação (vida eterna com Deus). Fica claro nas palavras de Jesus que o dinheiro e os bens materiais deste mundo não podem comprar a vida eterna, caso contrário os que nascem e vivem na pobreza material estariam de fora do Reino de Deus, como também as boas obras (sentir misericórdia e praticar a caridade) não é o passa-porte para as mansões celestiais.

Jesus exige duas atitudes do homem para adquirir a salvação eterna, a primeira: não receberá salvação se não se desprender deste mundo, e a segunda: não entrará no Reino dos Céus se não seguir a Jesus.

O desprendimento deste mundo é inegociável para Deus, já que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, podendo até mesmo o dinheiro se tornar em um deus (deus Mamon). Vejam as notícias sobre o resultado ao amor ao dinheiro: a filha matou os pais para receber a herança, o pai gastou o salário com o jogo e deixou a família na dificuldade, a nação invadiu a outra por causa do petróleo, e por aí vai.

Quem não se liga nas riquezas deste mundo, trabalha honestamente para proporcionar conforto para sua família e ajudar as viúvas e os órfãos em suas necessidades, e quando passa por apertos financeiros não se desespera e não coloca a culpa em Deus. O patriarca Jó era riquíssimo, perdeu todos os seus bens rapidamente, todavia, não blasfemou o nome de Deus, ele disse “nu em nasci e nu eu morrerei, Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja Deus”, pois ele sabia que Deus era poderoso para salvar a sua alma da miséria.

Será que se você perdesse seu emprego, a sua casa, o seu carro, o saldo da conta bancária, os utensílios, o escritório, o cargo público, a aposentadoria, a pensão, etc. ainda manteria sua fé em Deus? Viraria as costas a Jesus como fez aquele líder judeu da história bíblica?

Não há dúvidas que o amor ao dinheiro e o que ele pode comprar afasta a pessoa de Deus, já que o amante transfere a sua confiança, se sentindo auto-suficiente, arrogante e despreza os pobres, acreditando que não necessita mais do favor de Deus.

Não é pecado ter dinheiro e bens, mas se as riquezas te fazem afastar de Deus é melhor se livrar deles, pois é melhor entrar no Reino de Deus na maior pobreza material do que ir para o fogo que nunca se apaga com todo o dinheiro deste mundo. O dinheiro deve ser o escravo e não o senhor da nossa vida. O dinheiro deve ser utilizado para ajudar a nossa família, nossos amigos e os necessitados desconhecidos.

Não somos ignorantes, ao ponto de adotar o estilo franciscano de vida, mas entendemos que quanto mais recebemos do fruto de nosso trabalho honesto e de outras dádivas de Deus, mais devemos distribuir... já que é impossível levar ouro e prata para o Reino de Deus.

Jesus falou ao líder judeu: “Falta mais uma coisa para você fazer. Venda tudo o que você tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no céu (...)”.

Quando nos desprendemos dos bens deste mundo (pode ser qualquer coisa que tome o lugar de Deus, inclusive pessoas da família ou amigos), passamos a gerar um sentimento de liberalidade (compartilhamos os bens materiais com os necessitados), e esta atitude gera dividendos no BRD - Banco do Reino de Deus, também chamado de galardões (dádivas eternas, que os olhos jamais viram) que são riquezas espirituais para a vida eterna.

Todavia, não basta distribuir os bens para os pobres para receber a garantia da vida eterna, visto que a nossa justiça não passa de trapo de imundície e olhando Deus não viu na Terra um justo se quer, por causa do pecado (pensamentos, palavras, obras e omissões que desagradam a Deus). Se assim fosse seríamos salvos da condenação eterna pelas nossas boas obras e não pelo sacrifício redentor de Jesus Cristo na cruz do calvário.

Há religiões, filosofias e práticas humanas, de origem diabólica, que prometem uma nova vida para aqueles que praticam a caridade independentemente de crerem e obedecerem ao Deus verdadeiro. Quem assim ensina e vivencia é iludida a pensar que é deus de si mesma, ou seja, que pode salvar-se a si mesmo, apenas fazendo caridades nesta vida, onde para eles a morte e ressurreição de Jesus são inúteis e ineficazes, já que para eles não é Jesus que os salvar, mas as suas boas obras.

Jesus apresenta ao líder religioso mais uma condição para a vida eterna com Deus. Jesus completou a palavra de vida assim: “Depois venha e me siga.”.

Depois de se desprender das riquezas deste mundo nos deparamos com Jesus, com os seus braços abertos convidando, “-Vinde a mim todos vocês que estão cansados, oprimidos, sobrecarregados e vos aliviarei, tomai sobre vós o meu julgo porque o meu fardo é leve e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas”, outra vez Jesus falou “-Quem crê em Mim, ainda que esteja morto viverá”, disse também Jesus “Eu estou à porta e bato, aquele que abrir a porta, Eu entrarei na sua casa, Eu cearei com ele e ele Comigo”, Jesus ainda falou “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém verá a Deus se não for por Mim”.

Estas declarações de Jesus excluem outras possibilidades de salvação, inclusive, as bem intencionadas.
Ora, não é religião, não é filosofia e nem estilo de vida que salva o ser humano de sua vida miserável de pecados. Apenas e tão somente Jesus é capaz de salvar a humanidade.

Mas há uma contrapartida por parte do ser humano. A pessoa precisa receber Jesus em sua vida como o único e suficiente salvador, confiando que Jesus é capaz de abraçá-lo, perdoá-lo e salvá-lo, pois não há salvação em nenhum outro nome em cima nos céus e embaixo na terra que importa que sejamos salvos.

Não é Maria, não é Maomé, não é Confúcio e nem qualquer outro nome de pessoa ou energia cósmica, de deuses falsos, de anjos ou demônios, desta vida ou de outra vida, que se habilitem para perdoar os pecados dos homens e salvá-los da condenação eterna, senão em Nome Daquele que era, Daquele que é, e Daquele que há de vir – Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo – a Ele a honra, a Ele a glória, a Ele o louvor, pelos séculos dos séculos, amém!

Se com a tua boca confessares a Jesus (como único e suficiente senhor e salvador da tuia vida) e no teu coração creres que Deus ressuscitou a Jesus dos mortos será salvo.

A confissão em Jesus (falar publicamente que recebe Jesus) e a fé na ressurreição de Jesus (pois Jesus é fonte vida capaz de gerar a vida) é o início de uma vida de vitórias, pois no mundo tereis aflições, mas tendo bom ânimo vencereis, porque Jesus Cristo venceu.

É importante que esta decisão de receber a Jesus e viver para Deus seja feita o mais rápido possível, porque hoje é o dia aceitável, hoje é o dia da salvação.

Fale com Deus em oração constantemente, pedindo a Ele a direção de sua vida, sempre em o Nome de Jesus, Lei a Bíblia, pois ela nos ensina a levar uma vida de santidade (afastamento do pecado), pratique o bem a todos indistintamente, ainda que alguns deles te odeiem e te desprezem. A comunhão com outros filhos de Deus fortalece a fé e a perseverança.

Deus abençoe a sua vida e não se esqueça que “O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus”.